terça-feira, 29 de novembro de 2011

O amor é para todos!

Considere a seguinte pesquisa que indica como é relativamente fácil encontrar pessoas que aceitam um convite direto para um encontro amoroso. Essa pesquisa foi realizada pelos professores Russell D. Clark III e Elaine Hatfield, no campus da Universidade Estadual da Flórida, em 1978. Nesta pesquisa, nove estudantes universitários (5 mulheres e 4 homens) apresentaram convites para colegas desconhecidos que encontravam no campusdesta universidade. Estes nove estudantes tinham aproximadamente 22 anos de idade, estavam vestidos informalmente e com elegância e tinham um nível médio de beleza.
Estes estudantes foram instruídos para só abordar colegas que achassem atraentes, com os quais estariam inclinados a desenvolver um relacionamento amoroso, caso isso fosse possível. As mulheres abordaram homens e os homens, mulheres. Estes nove estudantes abordaram 96 colegas do sexo oposto (48 mulheres e 48 homens).
Ao abordar os colegas, os estudantes faziam uma breve introdução ("Já notei você anteriormente aqui no campus. Acho você muito atraente”) e apresentavam um tipo de convite para o colega abordado. Havia três tipos de convites:
1- Convite para um encontro.
2- Convite para ir ao apartamento do convidador.
3- Convite para dormirem juntos.
O tipo de convite que era apresentado em cada abordagem era sorteado de antemão. O evento especificado no convite era para acontecer na mesma noite do dia em que era apresentado.
Esta pesquisa foi refeita, nesta mesma Universidade, em 1982, de acordo com este mesmo procedimento experimental. Os resultados destas duas pesquisas foram muito semelhantes e, por isso, foram unificados para fins de apresentação neste artigo.
Os resultados dessa pesquisa mostram, de forma muito clara, o alto grau de sucesso que as mulheres tiveram quando formularam os três tipos de convites: a menor percentagem média de aceitação dos convites apresentados por elas foi de 50% (convite para um encontro). A maior percentagem média de aceitação dos convites apresentados por elas foi de 72% (convite para dormir juntos).
Os homens, por outro lado, só foram bem-sucedidos quando convidaram as mulheres para um encontro (53% de aceitação). Para os outros tipos de convite, as percentagens de aceitação dos seus convites foram muito pequenas (3% para ir ao apartamento) ou nulas (0% para dormir juntos).
Os níveis de sucesso de homens e mulheres só foram semelhantes quando o convite era para um encontro: 53% dos homens e 50% das mulheres convidados aceitaram este convite.
Interessa destacar neste artigo, as percentagens surpreendentemente altas de aceitação dos convites diretos para um encontro apresentados para pessoas desconhecidas (cerca de 50% de aceitação). Esta grande percentagem indica que este tipo de convite é muito eficaz para iniciar relacionamentos amorosos. Caso estas percentagens representem os níveis de receptividade amorosa em outras situações da vida real, seria muito fácil arranjar parceiros para encontros. Bastaria convidar desconhecidos. De cada dois convites haveria, em média, uma aceitação. Este grau de sucesso é ainda mais surpreendente se lembrarmos de que as pessoas que aceitaram os convites eram tão ou mais atraentes do que aquelas que os convidaram.
Uma das razões pelas quais estes convites diretos tiveram este alto grau de sucesso é que foram formulados no campus de uma universidade. Locais deste tipo têm particularidades que facilitam a aceitação deste tipo de convite (menor medo de assalto, clima psicológico mais liberal, etc.)
Infelizmente ainda não existem pesquisas que avaliem o sucesso destes três tipos de convite quando os convidados e convidadores são pessoas conhecidas entre si.
Mais recentemente realizei algumas enquetes que confirmam esta facilidade para marcar encontros: não exigimos nenhum pretendente com qualidades excepcionais. Quando estamos disponíveis exigimos apenas alguém com características semelhantes ou um pouquinho melhores do que as nossas.
Vamos ver agora, outros argumentos que confirmam esta impressão de facilidade para o envolvimento em um relacionamento amoroso.

Boas notícias
Sabe aquelas listas de atributos positivos que são desejados em um parceiro amoroso? Realmente elas incluem qualidades positivas e desejáveis. No entanto, possuir todas elas não é condição necessária nem suficiente para nascer o amor. Pelo contrário, é muito raro encontrar pessoas que tenham tantas qualidades e tão poucos defeitos.
Quase todos mundo se preocupa porque não tem o corpo tão bom quanto dos modelos que aparecem na televisão, não se veste como os artistas que estão todos os dias nas novelas e nos filmes, não é tão carismáticoe tão poderoso como gostaria!
Se essas qualidades fossem necessárias para despertar o amor das pessoas que nos interessam, só os mais aquinhoados seriam correspondidos e a outra grande maioria das pessoas do nosso planeta viveríamos sós, seríamos frustrados ou estaríamos envolvidos em relacionamentos sem amor, “de consolo”, só para não ficarmos sós. Claro que não é isso que acontece. Em uma enquete internacional noventa por cento das pessoas aqui do Brasil declararam que não se casariam sem amor, mesmo que o pretendente tivesse todas as qualidades desejadas.
Mais da metade das pessoas que participaram de outra enquete realizada no nosso país também declaram que estavam amando. Como há indícios que o amor só nasce e perdura quando existem esperanças de que ele é, ou pelo menos, pode vir a ser recíproco, essa enquete indica que ser correspondido é a regra e näo a exceção.
Raras pessoas se apaixonam porque foram correspondidas por alguém que possui qualidades excepcionais. Isso geralmente só acontece com aqueles que também possuem qualidades excepcionais. Uma evidência neste sentido: perguntei para pessoas dezenas de pessoas casadas se elas tinham se apaixonado e casado com as pessoas mais admiradas com as quais conviviam na época que começaram o namoro com o cônjuge. A grande maioria respondeu que não. Claro que não. Essas pessoas são raras e tendem a se ligarem em outras pessoas excepcionais como elas próprias.

Universalidade das parcerias amorosas
Fatos que atestam que amar e ser correspondido está ao alcance de quase todo mundo:
- Existem estimativas que mais de 90% das pessoas do nosso planeta se casam pelo menos uma vez na vida. Muitos daquelas que não se casam têm sérios impedimentos psicológicos (“doenças mentais”) ou físicos.
- Mais da metade das pessoas de diversos países se declaram apaixonadas no momento que é realizada a enquete.
- Existem mecanismos que atenuam os defeitos e exacerbam as qualidades daquelas pessoas com quem convivemos (filhos, amigos, amantes). Por exemplo, as pessoas divergem mais quando julgam a beleza de conhecidos do que a de desconhecidos. Nunca achamos tão feias as pessoas que gostamos. Os nossos filhos e parentes e amigos são sempre, no mínimo, “engraçadinhos” ou “graciosos”. Esses mecanismos ajudam a perceber mais qualidades e menos defeitos naquelas pessoas que gostamos.
- Os ingredientes do apaixonamento estão, em boa parte, em quem se apaixona e não em quem é objeto da paixão. Por exemplo, muitas pessoas se apaixonam à primeira vista, quando ainda só possuem pouquíssimas informações sobre o objeto da paixão. Isto acontece muito na internet e nas baladas.
- As pessoas já possuem muitos atrativos para outras pessoas. A natureza perenizou nos seres humanos diversos atributos físicos e comportamentais que servem para atrair os semelhantes. Por exemplo, as mulheres e homens possuem formatos de corpo que são atraentes durante boa parte de suas vidas. Em algumas espécies, os parceiros só ficam atraentes na época do cortejamento e depois, desaparecem os atributos que causavam esses efeitos (colorações, odores, comportamentos, etc.).
- Tendemos a nos apegar às pessoas com quem convivemos. Por exemplo, geralmente ficamos amigos dos colegas de escola.

O amor pode ser despertado através do convívio
O amor geralmente é despertado através do convívio e não através do exame objetivo de listas de qualidades e defeitos. O convívio apropriado libera forças que podem levar à amizade ou ao apaixonamento (infelizmente certos tipos de convívio também podem despertar sentimentos negativos ou neutros)
No caso amoroso isso ainda é demonstrado da forma mais dramática: podemos gostar de muitas qualidades de uma pessoa, mas que, ainda assim, não conseguirmos nos apaixonar por ela e, ao contrário, podemos não gostar de muitos defeitos de uma pessoa e nos apaixonarmos por ela. Geralmente nos apaixonarmos por pessoas que não são nada excepcionais (quando nos apaixonamos achamos, sim, que elas são excepcionais).
A boa noticia é que quase todo mundo se apaixona, é correspondido e acaba se casando com alguém da sua escolha. A conclusão óbvia, portanto, é que não é necessário ser excepcional para amar e ser amado!
Por Ailton Amélio
Artigo extraído do Blog do Ailton Amélio

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

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